Os fantasmas tiram férias

Naquele município havia um emprego, digamos assim, do outro mundo: ser um funcionário fantasma no Arquivo Morto, verdadeiro depósito de apaniguados políticos que recebiam sem trabalhar. Eram tantas assombrações lotadas ali que a repartição mais parecia Comala, a vila de Pedro Páramo. No dia da inauguração do prédio, em pleno feriado de dois de novembro, […]